Propósito da marca: o que só as marcas fortes sabem fazer
5 minutos

Uma marca sem propósito é como um barco à deriva: pode até se mover, mas não sabe para onde está indo. No mercado atual, onde confiança e significado valem mais que preço, saber por que sua marca existe não é luxo — é sobrevivência. E mais: é o segredo das marcas que crescem, conectam e lideram.
1. Comece pelo porquê (e não pelo produto)
A construção do propósito da marca começa no centro da alma do negócio: a razão pela qual ele existe.
Simon Sinek, no clássico Start With Why, ensina que empresas inspiradoras se movem a partir de dentro para fora — do porquê (causa) para o quê (produto).
Por que isso importa? Porque o propósito conecta. Ele diferencia, dá sentido às escolhas e inspira confiança.
Empresas como Apple, Nubank ou Tesla não vendem apenas tecnologia — vendem um porquê claro.
Como aplicar na prática:
- Primeiramente, reúna sua equipe e explore perguntas como:
- O que nos incomoda no mundo que queremos mudar?
- Se nossa marca sumisse amanhã, quem sentiria falta — e por quê?
- Que legado queremos deixar daqui a 10 anos?
Essas respostas revelam verdades profundas. Ou seja, é a base perfeita para definir um propósito autêntico.utêntica para o posicionamento da marca.
2. Escute antes de falar: propósito vem da escuta ativa
Antes de declarar qualquer propósito ao mercado, é essencial escutar.
Ouvir os colaboradores, os clientes e os parceiros é o primeiro passo. Afinal, o propósito da marca só tem força se ele ressoa fora da sala de reunião.
Além disso, a escuta ativa ajuda a identificar:
- Quais valores são percebidos pela audiência;
- Quais dores sua marca resolve de forma única;
- Quais atitudes geram admiração ou rejeição.
Por exemplo, marcas que defendem diversidade, mas não a praticam internamente, caem em descrédito.
Portanto, o propósito precisa ser coerente com a prática.
3. Defina um propósito verdadeiro, inspirador e ativável
Carol Cone, uma das maiores especialistas do mundo em purpose branding, traz um modelo poderoso: um bom propósito precisa ser central, autêntico, ativável e mensurável.
Vamos detalhar:
- Central: está no coração da estratégia da empresa.
- Autêntico: nada de frases genéricas — é sobre verdade.
- Ativável: deve sair do discurso e virar ação concreta.
- Mensurável: ou seja, precisa gerar impacto observável.
Ainda mais importante, o propósito deve funcionar como bússola.
Por isso, ele deve guiar o comportamento da marca em campanhas, produtos e decisões difíceis.
Exemplo real: A marca Dove tem como propósito “fazer com que a próxima geração cresça com autoestima”.
Tal como esperado, isso guia desde anúncios até projetos sociais.pósito “fazer com que a próxima geração cresça com autoestima”. Isso guia desde os anúncios até os programas educacionais em escolas.
4. Conecte propósito com performance
Propósito sem resultado vira filosofia. Resultado sem propósito vira oportunismo.
Jim Stengel, ex-CMO da P&G, mostrou que marcas com propósito bem definido crescem três vezes mais rápido.
No entanto, isso só acontece quando a empresa vive esse propósito em todos os níveis.
Por quê?
Porque colaboradores engajados entregam mais.
Por isso, consumidores confiam mais.
Logo, investidores percebem potencial de longo prazo.
Em outras palavras, o propósito não é apenas um diferencial — é um impulsionador de crescimento.a seu propósito no planejamento estratégico. Ele deve influenciar desde o roadmap de produto até a pauta do RH e o tom das campanhas.
5. Traduza em palavras que movem pessoas
De nada adianta um propósito poderoso se ele não for comunicado com clareza e emoção.
Contudo, muitas marcas ainda pecam ao usar jargões genéricos e vazios.
Segundo Marty Neumeier, branding é a diferença entre o que a empresa diz e o que o cliente sente.
Por isso, a comunicação deve ser simples, real e com personalidade.
Evite:
- “Ser referência no mercado de soluções…”
- “Atuar com foco em excelência e inovação…”
Prefira:
- “Ajudamos marcas a se conectarem com verdade.”
- “Nascemos para transformar conversas em conexão.”
Além disso, seja coerente: o mesmo tom deve aparecer em campanhas, pitches e atendimento.

6. Inspire primeiro dentro, depois fora
O propósito precisa ser vivo no dia a dia da equipe. Caso contrário, será apenas retórica.
Funcionários são os primeiros embaixadores da causa.
Portanto, se eles não acreditam, ninguém mais vai acreditar.
Como garantir isso:
- Incorpore o propósito nos processos de onboarding.
- Crie rituais internos que reforcem a causa.
- Use líderes como exemplos práticos.
Assim sendo, a cultura se fortalece.
Consequentemente, a comunicação externa se torna mais coerente e natural.dores engajados são os melhores propagadores da sua marca. Eles vivem a causa — e isso transparece no atendimento, na entrega e na inovação.
7. Viva o propósito no cotidiano (ou ele morre no papel)
Por fim, não há propósito forte que sobreviva apenas no PowerPoint.
Para que ele seja respeitado, precisa estar presente nas decisões diárias.
Segundo David Aaker, o propósito deve orientar toda a jornada da marca — da criação de produtos à forma como ela lida com crises.
Ou seja:
- Se você prega inclusão, contrate com diversidade.
- Se valoriza saúde, cuide da sua equipe.
- Se defende ética, não tolere desvios internos.
Em conclusão, marcas fortes não são perfeitas, mas são coerentes.
E isso, mais do que qualquer campanha, gera confiança.mas o que se faz.
Conclusão
Construir um propósito verdadeiro não é sobre storytelling, é sobre atitude.
E marcas com atitude inspiram, vendem e crescem com consistência.
Se você deseja clarear esse caminho e transformar sua marca em algo que realmente importa, a Agência Narro está pronta para te ajudar.
Nossa equipe é especialista em construir marcas com alma, com propósito e com resultado.
Fale com um especialista agora:
Agência Narro
Clique aqui para contato via WhatsApp