O que realmente faz um medicamento vender mais?
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A resposta está na relação entre médico e laboratório

Durante anos, acreditou-se que eficácia clínica e preço competitivo eram os únicos fatores decisivos para o sucesso de um medicamento. No entanto, a indústria farmacêutica descobriu algo ainda mais poderoso: a chave das vendas está na relação entre médico e laboratório.
Essa relação, quando bem construída, gera confiança, fidelidade e engajamento. Ou seja, médicos não prescrevem apenas porque um produto funciona. Eles prescrevem porque confiam em quem está por trás dele — e isso envolve mais do que dados.
Por que a relação entre médico e laboratório impacta a prescrição
Médicos estão cada vez mais seletivos. Por esse motivo, eles valorizam muito mais do que argumentos científicos. Além disso, eles buscam confiança, clareza, suporte e coerência.
Confiança técnica com base emocional
Mesmo que dois produtos tenham eficácia clínica semelhante, o médico tende a prescrever aquele de um laboratório que ele conhece, respeita e com o qual se relaciona.
- A confiança reduz o risco clínico percebido.
- O vínculo emocional fortalece a lembrança na hora da prescrição.
- A constância no relacionamento reforça a lealdade.
Em outras palavras, a confiança emocional complementa a validação técnica.
Ainda que o produto tenha estudos sólidos, o médico tende a valorizar também a forma como a empresa se posiciona e o acompanha.
Desde então, empresas que investem em relacionamento ético têm colhido resultados mais consistentes e duradouros.
Como os laboratórios constroem essa relação de forma ética
Com regras rígidas que proíbem qualquer tipo de benefício financeiro ao médico, as estratégias éticas tornaram-se o centro do marketing médico moderno. Assim sendo, os laboratórios têm investido em soluções que fortalecem vínculos, do mesmo modo que respeitam a legislação vigente.
1. Entregar conteúdo de valor
Laboratórios de ponta passaram a investir fortemente na produção de conteúdo técnico-científico altamente qualificado, com foco na prática clínica do médico.
- Webinars com líderes de opinião, bem como cursos rápidos com temas práticos.
- Artigos segmentados por especialidade, a saber, abordagens específicas e objetivas.
- Estudos clínicos atualizados, apresentados com clareza e aplicabilidade.
Por exemplo, portais exclusivos oferecem calculadoras de dose, resumos de guidelines e materiais de apoio ao paciente.
Com efeito, isso posiciona o laboratório como parceiro da prática médica — e não apenas como fornecedor.
2. Apoio ao cuidado do paciente
Ao mesmo tempo, cresce a valorização por ferramentas que auxiliam o médico na adesão do paciente ao tratamento.
- Aplicativos de lembrete de dose.
- Materiais educativos físicos e digitais.
- Programas de suporte à adesão, porém, sempre com foco educativo e não promocional.
Em função de recursos como esses, o médico percebe o laboratório como alguém que o acompanha até o desfecho positivo do tratamento.
Mesmo assim, muitas empresas ainda falham ao entregar apenas propaganda tradicional, sem suporte real.
3. A força da visita médica com abordagem consultiva
Tal como o perfil do consumidor evoluiu, o do propagandista também mudou. Hoje, ele atua como um consultor de marca, com escuta ativa e entrega de valor técnico e emocional.
- A visita não é mais uma repetição de ficha técnica, mas sim um momento de conexão.
- O conteúdo precisa fazer sentido e gerar impacto na rotina do profissional.
Por esse motivo, visitas que apenas “empurram” argumentos perdem espaço para aquelas que criam pontes com o médico.
O papel da emoção na escolha do medicamento
Mesmo em um universo técnico como o da medicina, as decisões são influenciadas por emoções. Visto que o médico também é humano, ele responde a estímulos como:
- Pertencimento: estar alinhado a uma comunidade médica que utiliza o mesmo produto.
- Segurança emocional: sentir que tem apoio do laboratório em caso de dúvida.
- Histórias reais de impacto: conteúdo que emociona, isto é, que humaniza a ciência.
Posteriormente, essa lembrança emocional se transforma em prescrição fiel.
Exemplos reais de ações que fortalecem a relação com médicos
Veja abaixo como laboratórios têm aplicado isso com ética e resultados consistentes:
- AbbVie: conteúdo educacional focado em doenças inflamatórias, com webaulas aplicáveis na prática.
- Roche: canal exclusivo para médicos com estudos traduzidos, bem além disso, materiais que o médico pode entregar ao paciente.
- Novo Nordisk: programas de educação com foco em adesão ao tratamento de diabetes — isto posto, um diferencial sem vínculo comercial direto.
Logo depois dessas iniciativas, observa-se maior engajamento e preferência pela marca.
Devido a esse movimento, o marketing farmacêutico se transforma em uma jornada de cuidado — não apenas de venda.
Conclusão
Em resumo, o que realmente faz um medicamento vender mais não está apenas em sua fórmula, bula ou preço. Está na força da relação entre médico e laboratório — construída com confiança, conteúdo, ética e emoção.
Portanto, laboratórios que cuidam dessa conexão passam a ser lembrados, recomendados e prescritos.
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