Identidade de marca na indústria farmacêutica: um ativo que merece mais atenção
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Ao observar a comunicação de boa parte da indústria farmacêutica, é possível notar um padrão recorrente. As campanhas mudam com frequência. Os slogans se renovam a cada semestre. Os conceitos se fragmentam entre iniciativas. E, com isso, a marca parece sempre estar começando de novo.
Embora haja boas intenções e criatividade envolvida, esse ciclo constante de reformulações pode estar diluindo valor simbólico. E isso merece ser discutido.
Por que isso importa?
No centro da comunicação está a identidade de marca. Ela é mais do que um conjunto de elementos visuais ou um discurso institucional. É o que sustenta a coerência ao longo do tempo, o que permite criar reconhecimento, memória e vínculo com o público.
Sem esse eixo estruturante, as mensagens podem até ser eficientes isoladamente. Mas não se acumulam. Não constroem presença.
Posicionamento não é rigidez — é clareza
Talvez uma das razões para essa oscilação seja o receio de parecer inflexível. Ou a busca legítima por inovação constante. Mas é importante lembrar: posicionamento não significa limitação. Significa direção.
Marcas que se destacam no setor — e em outros segmentos igualmente dinâmicos — mostram que é possível evoluir com consistência. Comunicar ideias novas sem abandonar o que as torna reconhecíveis.
Quando a comunicação gira em torno de um núcleo claro, tudo se fortalece
Libbs e GSK são bons exemplos dentro da indústria. Ambas sustentam posicionamentos nítidos que orientam suas narrativas, sem perder espaço para criatividade ou adaptação.
A Libbs vem desenvolvendo uma presença que equilibra ciência e sensibilidade com naturalidade. A GSK, por sua vez, tem explorado com coerência o conceito de ciência com propósito. Mesmo com campanhas diferentes, há uma ideia central que permanece. Isso gera familiaridade e confiança.
O que podemos construir juntos
Essa reflexão não é uma crítica. É um convite. A indústria farmacêutica tem tudo para ser referência não apenas em inovação científica, mas também em construção simbólica.
Rever a forma como posicionamento e identidade são tratados na comunicação pode trazer ganhos profundos — tanto em percepção de valor quanto em conexão com diferentes públicos.
Investir em coerência é também investir em reputação.
Repetir com relevância é uma forma de se fazer presente.
Sustentar uma ideia no tempo é o que transforma campanhas em legado.
Conclusão
Construir marcas fortes exige visão de longo prazo. Requer coragem para escolher um ponto de vista, e paciência para sustentá-lo. A boa notícia é que isso pode ser feito com criatividade, fluidez e propósito.
Na Agência Narro, acompanhamos de perto esse desafio.
Ajudamos empresas a organizar sua identidade, desenvolver narrativas autênticas e construir valor duradouro com comunicação relevante.
Se sua marca deseja comunicar mais do que produtos — deseja comunicar significado — estamos prontos para caminhar junto.
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