Falar com o produtor rural é fácil. Ser ouvido é outra história. Enquanto marcas insistem em anúncios genéricos e jargões urbanos, o campo segue ignorando promessas que não respeitam sua rotina, linguagem e conhecimento técnico. A comunicação só funciona quando começa com escuta.
Por que o produtor ignora a maioria dos anúncios
Em primeiro lugar, é preciso entender que o produtor não está “offline” — ele apenas filtra com rigor o que vale seu tempo.
Campanhas que usam linguagem urbana, excesso de dados irrelevantes ou formatos desconectados da realidade rural são rapidamente descartadas. Além disso, mensagens apressadas, sem contexto ou sem utilidade prática, geram desconfiança instantânea.
Por outro lado, quando a comunicação considera o ciclo da lavoura, o perfil do produtor, suas dores e a forma como ele consome informação, o impacto é completamente diferente.
O que significa ser assertivo no campo?
Ser assertivo não é apenas ser direto. É, acima de tudo, saber adaptar a mensagem ao universo rural.
Ou seja, envolve:
- Tom respeitoso, sem exageros ou promessas “milagrosas”
- Linguagem acessível, mas técnica quando necessário
- Tempo certo de abordagem, respeitando calendário agrícola e horários produtivos
- Formato adequado, seja áudio, impresso ou digital
Em outras palavras, assertividade é alinhar conteúdo com contexto. E isso exige escuta, testes e presença de marca real, não só publicitária.

Como usar os canais certos (sem desperdiçar verba)
Uma comunicação assertiva não depende de um canal específico, mas da combinação estratégica entre eles.
Rádio: credibilidade e rotina
O rádio continua sendo um dos canais mais confiáveis no interior.
Sua presença nos horários matinais, entre 5h e 7h, ou ao meio-dia, coincide com momentos de escuta ativa do produtor. Portanto, é uma mídia de confiança e grande capilaridade.
WhatsApp: proximidade e atendimento
Mais do que um canal de envio de conteúdo, o WhatsApp virou extensão da revenda.
Por isso, ações de marketing precisam considerar listas segmentadas, linguagem personalizada e resposta rápida — não apenas disparos genéricos.
Eventos: conexão real e olho no olho
Feiras, dias de campo e reuniões técnicas ainda são insubstituíveis para gerar relacionamento e troca.
Contudo, para funcionar, precisam de planejamento e presença humana capacitada. O produtor valoriza quem se mostra disponível e entende seu negócio.
Digital: apoio à jornada, não substituto
Sites, blogs e redes sociais são essenciais, mas devem complementar a comunicação tradicional, e não competir com ela.
Sendo assim, conteúdos digitais precisam ser pensados para o momento do produtor: vídeos rápidos, infográficos práticos, depoimentos reais e cases próximos da sua realidade.
Comunicação que respeita o tempo e o conhecimento do campo
O maior erro de muitas marcas é subestimar a inteligência do produtor rural.
Ele pode não estar no Instagram, mas sabe reconhecer discurso forçado.
Ele pode não usar e-mail com frequência, mas quer conteúdo útil, técnico e aplicável.
Respeitar esse perfil significa:
- Valorizar o tempo: seja direto, mas nunca raso
- Entender a lógica da lavoura: se o assunto não serve agora, será ignorado
- Evitar modismos urbanos: memes, gírias e “marquetez” podem gerar rejeição
Assertividade não é simplismo — é estratégia com contexto
Adaptar a comunicação não é “falar como o produtor fala”, mas falar com o que ele valoriza.
Portanto, assertividade no agro é resultado de estratégia, não de atalhos.
É alinhar marca, conteúdo, canal e momento. E isso vale para qualquer porte de empresa.
Conclusão
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